O Ministério das Relações Exteriores da China disse na sexta-feira que se opõe a todas as medidas "unilaterais e ilegítimas" contra a Rússia (25).
A soberania da Ucrânia é reconhecida por um porta-voz do governo chinês. Os chineses, por outro lado, não consideraram a guerra da Rússia contra a Ucrânia como uma invasão.
O governo chinês acredita que a imposição de sanções à Rússia é ineficaz para resolver o conflito. E enfatiza que estas políticas podem exacerbar as dificuldades dos países.
O Ministério das Relações Exteriores chinês respondeu às críticas da Austrália e dos Estados Unidos por não denunciar o incidente, afirmando que o comércio normal e a colaboração com a Rússia continuarão "com base no respeito e benefício mútuos".
A administração de Taiwan está de olho na questão ucraniana, prometendo unir-se aos "países democráticos" na imposição de sanções à Rússia. O Primeiro Ministro taiwanês Su Tseng-chang disse aos repórteres em Taipei: "Condenamos firmemente tal ato de invasão e nos juntaríamos aos países democráticos na implementação coletiva de sanções".
As autoridades de Taiwan advertiram que nove aeronaves chinesas tinham invadido seu espaço aéreo na quinta-feira, território que a China reivindica como seu (24). O comportamento da China não é único, e se tornou mais assim nos últimos dois anos.
A ilha, que é crítica para a cadeia global de fornecimento de semicondutores, "trabalhará com os Estados Unidos e outros países em medidas adequadas para libertar a Ucrânia dos horrores da guerra", de acordo com o Ministério das Relações Exteriores.
A ilha independente de Taiwan, que abriga o maior fabricante terceirizado de chips do mundo, a TSMC, pode ser um local significativo para sanções econômicas contra a Rússia.
Publicado por Ricardo de Moura Pereira
Fonte de pesquisa : G1